Propagandas proibidas

O CONAR é o órgão responsável pela regulamentação da propaganda e publicidade no país. Criado por associações de propagandistas, o CONAR tem por objetivo garantir o direito à liberdade criativa, de expressão e à moral e integridade. Além disso, esse órgão pune os publicitários e retira do ar as propagandas que ferem, de alguma forma, os consumidores, desde propagandas ofensivas, até enganosas.

Desde 1980 quando foi fundada a entidade regulamenta o meio publicitário. Dentre as propagandas que foram suspensas, temos algumas bem famosas, que geraram críticas tanto pelo conteúdo, ou até pelo própria iniciativa de bloqueio do CONAR.

No ano de 2009, a Havaianas do Brasil publicou um vídeo em que uma senhora, a ‘Vovó moderna’, estava em um restaurante com a neta, quando chega o galã Cauã Reimond, e ela (a vovó moderna) faz um comentário sobre sexo bem engraçado, mas que causou polêmica.
E como resposta, a Havaianas do Brasil lançou uma outra propaganda fazendo referência à censura do CONAR.
Uma outra propaganda que gerou bastante discussão foi a da Cerveja Skol, feita especialmente para a páscoa. Nesse comercial, uma cozinheira prepara ovos e bombons de páscoa com um ingrediente diferente, a cerveja. O CONAR recebeu diversas reclamações de clientes, pois, segundo esses os ovos e chocolates da páscoa são associados ao universo infantil. Contrariando as reclamações, o órgão entendeu que a propaganda não tinha como intenção atrair crianças a consumir álcool, sendo assim, arquivou o processo.
No começo deste ano, a Red Bull lançou uma propaganda em que o personagem principal era Jesus Cristo, que bebe o energético e caminha sobre as águas, fazendo referência a uma passagem bíblica. O CONAR interpretou que o comercial fazia uma ofensa a moral religiosa e recomendou a suspensão imediata.
Outra propaganda proibida relacionada a cerveja - que lideram o ranking das mais polêmicas - é o comercial da Nova Schin, ‘O homem Invisível’. Na peça, um grupo de amigos começa a imaginar como seria se eles fossem invisíveis. Eles se imaginam correndo atrás das mulheres de biquíni na praia, cutucando-as. O comercial recebeu tanta reclamação, por possuir conteúdo que poderia remeter ao estupro, que bombou nos trending topics do Twitter, com a HashTag #NovaSchinIncentivaEstupro
Agora, a propaganda que gerou mais polêmica este ano foi a da Camisinha Prudence. Em sua campanha para o dia dos namorados, a empresa resolveu ousar e lançar uma imagem no facebook com a ‘dieta do sexo’. Nesta campanha, foi colocado o gasto calórico do casal durante a relação sexual e preliminares. Veja a tabela: (clique na imagem para ampliar)

A propaganda foi vista como alusão ao estupro, pois cita o gasto calórico de se tirar a roupa da parceira sem o consentimento dela (o que equivale a 190 Calorias). A empresa pediu desculpas pelo acontecido e disse que já removeu a campanha do facebook e que, jamais, foi a favor do sexo sem consentimento.


Fonte: http://agpropagacao.blogspot.com.br/2012/08/propagandas-proibidas-pelo-conar.html

Comentários