A legalização da maconha é uma tendência mundial. Antigamente, discutíamos possíveis mudanças que aconteciam em suma na Europa, já que o continente é um dos percussores de uma nova legislação que envolvia a maconha. Contudo, ao passar do tempo, esta revolução verde começou a acontecer do nosso lado. Não é atoa que vários países da América do Sul mudaram ou buscam outro foco na legislação em torno da maconha, como é o caso do Uruguai, Argentina e agora o Chile, que legalizou o cultivo caseiro de maconha.
O projeto havia sido colocado em pauta desde agosto do ano passado, contudo, só foi votado este ano. O principal foco deste novo projeto revolucionário são os jovens, que em suma são presos e condenados por cultivar plantas de maconha para o próprio consumo. Segundo os idealizadores da nova legislação, a permissão do cultivo caseiro é uma importante ferramenta para combater o narcotráfico.
Para Fulvio Rossi, quando se permite o cultivo caseiro da maconha, necessariamente está atacando o comércio ilegal da maconha, que é comandada pelos narcotraficantes e gerando milhões para o mercado negro.
A nova lei descreve em um artigo único, em que estará isento de qualquer responsabilidade ou pena de prisão aquele que cultiva plantas de maconha para o consumo próprio e também para finalidades terapêuticas, sendo que depois será definida a quantidade que se pode portar e produzir.
Ainda para Fulvio Rossi, não há nada que impeça a descriminalização da maconha, já que para ele, a porta de entrada para drogas mais pesadas no Chile é o álcool, que é legal e deve ser seguido por campanhas educativas do governo chileno.
Vitoria para os chilenos, como descrito na reportagem, "O principal foco deste novo projeto revolucionário são os jovens, que em suma são presos e condenados por cultivar plantas de maconha para o próprio consumo."
ResponderExcluirA mesma coisa acontece no Brasil, até quando?
Na verdade não acontece no Brasil. Sou a favor da liberação, mas aqui o que acontece é a detenção do usuário, mas é difícil dele ficar preso. Agora libera não só a maconha, mas todas as drogas e regulamente uso e produção, pra ver se não acaba com o crime organizado e a violência cai em 90%. Quando não querem liberar as drogas me pergunto: Querem manter a violência liberada?
ExcluirAndré,
ExcluirPrimeiro:No Brasil usuário não fica preso, assina um termo circunstancial e é liberado, somente se a quantidade for maior que o usualmente considerado para consumo, e que vai responder por tráfico mesmo!
Segundo: O Problema maior não está em liberar ou não, mas nos efeitos das drogas nas pessoas, que é um processo químico e não psicológico, ou seja, invariavelmente se tornam dependentes e progressivos, e se liberadas, seus efeitos nocivos serão ainda maiores.
Terceiro: Quando se mata por um par de tênis ou por um celular, e caso seja para sustentar o vício, poderíamos entender que o assassino matou para pagar o traficante, pagar a droga, ou sob efeito dela?
Quarto: Não se passa um dia sequer sem uma notícia ruim envolvendo algum usuário de álcool, maconha, cocaína e crack, isso é motivo para liberar? Liberar a maconha não é diminuir um problema, é acrescentar mais um para sociedade, pergunte a quem usou e não usa mais.
Fim: (Ufa!) Sou contra a liberação da maconha, mas evito ser tapado quanto a minha opinião, porque sei que o ato em si de vender ou usar qualquer tipo de droga não prejudica ninguém exceto o próprio usuário, mas não podemos nos esquecer que sentar num boteco e tomar umas e outras não mata ninguém, mas sair dirigindo pode matar sim.
Então partindo desse raciocínio, se as drogas fossem liberadas, a contrapartida dos usuários à sociedade, seria aceitarem leis mais rigorosas, ou seja, se que "chapar", o problema é seu, mas se tocar em alguém... que pague na mesma moeda.